Temas
O Instituto Comida do Amanhã adota uma abordagem sistêmica para promover sistemas alimentares mais justos e sustentáveis, interligando temas como segurança alimentar, mudanças climáticas, governança, biodiversidade e fortalecimento da economia local.
Por meio de programas como o PNAE Agroecológico, que valoriza a agricultura familiar nas escolas, o Amazônia nas Escolas, que insere alimentos da sociobiodiversidade nas refeições escolares, e o LUPPA, que apoia a formulação de políticas públicas alimentares integradas, buscamos fortalecer a participação social e garantir o acesso a alimentos saudáveis. Iniciativas como a Coalizão COP30 Food Initiative abordam as interações entre clima e alimentação, enquanto a Estratégia Alimenta Cidades promove a democracia alimentar, e o Poliniza utiliza histórias de comida para sensibilizar sobre o futuro dos sistemas alimentares.
Ao integrar essas ações, trabalhamos para transformar a alimentação em um pilar central de políticas públicas sustentáveis, democráticas e resilientes.
Alimentação escolar
A alimentação escolar é uma ferramenta essencial para garantir a segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes, além de contribuir para a agricultura local e promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância. O Instituto Comida do Amanhã atua no fortalecimento de políticas públicas que garantem a oferta de refeições equilibradas, sustentáveis e culturalmente adequadas, com foco no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Trabalhamos na produção e divulgação de conhecimento, na pesquisa e estudos de caso, na articulação de redes e no estimulo a iniciativas que ampliem a participação social e a transparência na gestão da alimentação escolar.
No campo da alimentação escolar, destaca-se o programa PNAE Agroecológico, que tem como objetivo ampliar a oferta de alimentos da agricultura familiar e agroecológica no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A iniciativa fortalece a segurança alimentar e nutricional dos estudantes ao garantir refeições mais saudáveis, livres de agrotóxicos e culturalmente adequadas, além de impulsionar circuitos curtos de comercialização e valorizar os produtores locais. “
Governança
A governança dos sistemas alimentares é fundamental para a construção de políticas públicas eficazes e sustentáveis, garantindo que diferentes atores – sociedade civil, governos e setor privado– participem de forma democrática e transparente. O Instituto Comida do Amanhã fomenta o debate sobre estruturas de governança alimentar, promovendo espaços de diálogo, produção de conhecimento e influência política para fortalecer mecanismos participativos e a implementação de marcos regulatórios que favorecem sistemas alimentares mais justos e sustentáveis.
No campo da governança dos sistemas alimentares, destaca-se o programa LUPPA – Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares. Essa iniciativa promove a articulação entre diferentes atores – governos locais, sociedade civil e setor privado – para fortalecer a governança alimentar em municípios brasileiros. Por meio de uma abordagem intersetorial e participativa, o LUPPA apoia cidades na formulação e implementação de políticas alimentares mais integradas, incentivando a transparência na gestão e a construção de soluções coletivas para a segurança alimentar e nutricional. Ao estimular o diálogo e a cooperação, o programa contribui para o fortalecimento de mecanismos democráticos na governança dos sistemas alimentares.
Clima e biodiversidade
A relação entre sistemas alimentares, mudanças climáticas e biodiversidade é central para garantir a resiliência ambiental e a segurança alimentar no futuro. O Instituto Comida do Amanhã trabalha para evidenciar os impactos do modelo agroalimentar nas crises climáticas e ecológicas, promovendo práticas regenerativas, a valorização da sociobiodiversidade e a construção de políticas que integram alimentação, meio ambiente e justiça climática. Acreditamos que um sistema alimentar sustentável deve estar alinhado à preservação dos ecossistemas e à adaptação às mudanças climáticas.
No campo do clima e biodiversidade, destaca-se a Coalizão COP30 Food Initiative, que busca inserir a alimentação no centro das discussões sobre clima na COP30, que será realizada em Belém. A iniciativa reúne organizações da sociedade civil para evidenciar como os sistemas alimentares impactam e são impactados pelas crises climática e ecológica, promovendo debates sobre práticas regenerativas, conservação da biodiversidade e políticas que integrem alimentação, meio ambiente e justiça climática. Ao articular diferentes setores e fomentar compromissos concretos, a Coalizão COP30 Food Initiative contribui para a construção de sistemas alimentares mais resilientes e sustentáveis, alinhados à preservação dos ecossistemas e à adaptação às mudanças climáticas.
Comer local
Valorizar o comércio local significa fortalecer as economias regionais, reduzir os impactos ambientais e garantir o acesso a alimentos saudáveis e culturalmente adequados. O Instituto Comida do Amanhã incentiva circuitos curtos de comercialização, promovendo o protagonismo de agricultores familiares e a diversificação da produção agroecológica. Acreditamos que conectar produtores e consumidores é essencial para fomentar a soberania alimentar, preservar saberes tradicionais e criar sistemas alimentares mais resilientes e sustentáveis.
No campo do fortalecimento do consumo de alimentos locais, destaca-se o programa Amazônia nas Escolas, que promove a inclusão de alimentos da sociobiodiversidade amazônica na alimentação escolar. A iniciativa valoriza ingredientes regionais, fortalece os circuitos curtos de comercialização e impulsiona a produção da agricultura familiar, garantindo que os alimentos consumidos nas escolas reflitam a cultura alimentar local. Além de reduzir a dependência de produtos ultraprocessados e de cadeias longas de abastecimento, o programa incentiva a preservação dos saberes tradicionais e a sustentabilidade dos sistemas agroalimentares da região.
Democracia alimentar
Instituto Comida do Amanhã atua na promoção do direito humano à alimentação adequada, na defesa de políticas públicas inclusivas e no fortalecimento da participação social em processos decisórios sobre alimentação e nutrição. Trabalhamos para ampliar o debate sobre justiça alimentar e garantir que as vozes dos diferentes setores da sociedade sejam ouvidas na construção de soluções para um sistema alimentar mais equitativo.
No campo da democracia alimentar, destaca-se a Estratégia Alimenta Cidades, uma iniciativa desenvolvida pelo Instituto Comida do Amanhã em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O programa fortalece a participação social na construção de políticas públicas, promovendo espaços de diálogo entre governos locais, sociedade civil e produtores para garantir o acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis. A iniciativa atua em 60 municípios brasileiros, estruturando ações que ampliam a transparência e a governança nos sistemas alimentares, garantindo que diferentes vozes sejam ouvidas na formulação de soluções para a segurança alimentar e nutricional.
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