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Escrito por Comida do Amanhã
em 03/07/2024 |
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O ano eleitoral é uma oportunidade para reafirmar o compromisso com o direito humano à alimentação. Pensando em propor um caminho para colocar a comida no centro da mesa nas eleições, o Instituto Comida do Amanhã lança, nesta quarta-feira, 3 de julho, a agenda “Como integrar a agenda da alimentação saudável, justa e sustentável às propostas de governo nas eleições municipais”, destinado a candidatas e candidatos em campanha para as eleições municipais deste ano.
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O produto evidencia o que são políticas alimentares e quais poderiam ser as propostas ideais para os planos de governo municipais comprometidos com a pauta da alimentação saudável, justa e sustentável. O material contém recomendações para auxílio na construção de políticas alimentares direcionadas ao combate à pobreza, combate à fome, abastecimento e produção local, acesso à alimentação saudável, compra pública de alimentos, educação alimentar e nutricional, à promoção de sistemas alimentares circulares, adesão a compromissos nacionais e internacionais, além da criação de estruturas de governança e dados e diagnósticos que ajudem a localizar as oportunidades e desafios de cada município.
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O conteúdo foi produzido por Juliana Tângari, diretora do Comida do Amanhã, e Tárzia Medeiros, assessora de políticas públicas do Comida do Amanhã. A Juliana explica que a agenda completa da alimentação saudável e sustentável muitas vezes não entra nas pautas das candidatas e candidatos ao governo municipal, que olham apenas para o combate à fome, para a geração de mais trabalho e renda, ou para a ampliação das áreas verdes, ou ainda para a melhoria da saúde das crianças, e não atentam para que todas essas e muitas outras ações podem e devem ser vistas com um olhar integrado. “Há tanta coisa que os municípios já fazem. Precisamos ressignificar, reorientar, à luz da garantia da alimentação saudável para todas as pessoas. Uma cidade comprometida com o futuro é uma cidade que coloca a comida no centro do seu planejamento ", complementou.
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As propostas apresentadas no material são uma contribuição para que mais cidades brasileiras alcancem e consolidem políticas estratégicas com coerência, participação social e visão sistêmica da alimentação, abrindo mão de medidas assistencialistas para dar espaço a planejamentos que considerem as oportunidades e desafios de cada cidade.
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